Trompe L’oeil é um tipo de pintura que visa criar uma ilusão de ótica. É uma técnica artística que, com truques de perspectiva, cria uma ilusão óptica que mostre objetos ou formas que não existem realmente. Através de técnicas de perspectivas, luz e sombras, o pintor tenta “enganar” a visão do observador fazendo-o imaginar que o que ele vê trata-se de uma imagem real. Muitas pinturas parecem tão reais que apenas com um olhar mais atento e demorado pode-se perceber que se trata de uma pintura.
O trompe l’oeil é amplamente utilizado em diferentes contextos e períodos, ao longo da história da pintura.
Teve origem no período barroco, mas já conhecida dos gregos e romanos, e utilizada em murais, como por exemplo, os de Pompeia, onde o típico mural trompe-d’oeil mostrava uma janela, porta ou corredor, com a finalidade de visualmente aumentar o aposento.
Enfim… correu e corre o mundo tanto na arte grega, na renascença , na arte contemporânea, arte moderna, como nos Estados Unidos onde alguns artistas se notabilizam pelo uso sistemático da técnica, como William Harnett (1848 – 1892) – que se especializou no trompe l’oeil em elaboradas composições com instrumentos musicais. Também por alguns artistas e movimentos de vanguarda com sentido humorístico e/ou crítico. Estes recursos ilusionistas podem ser encontrados em diversas fases da produção artística nacional entre as inúmeras realizações do barroco brasileiro.
Um dos locais mais explorados foi o interior do domo das igrejas e alguns arquitetos, como Francesco Borromini, também utilizaram a técnica em seus edifícios, variando discretamente o tamanho de colunas e arcos, procurando aumentar visualmente o espaço arquitetônico. Modernamente o grafite se apropriou dessa técnica e das modernas tintas resistentes ao clima para dar realce a becos e paredes cegas de edifícios urbanos.
Hoje em dia a técnica é utilizada para diversos fins, entre eles na decoração de ambientes. Também está presente nas ruas e principalmente nos muros.
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Joselaine, obrigada pela sua visita e admiração. Volte sempre por aqui.
Abraços,
Michèle