Os tepuyes (tepuis)s são mesetas¹ com características inigualáveis, em que se destacam suas paredes verticais e seus cumes praticamente planos.
Geologicamente constituem restos de uma cobertura sedimentária formada por arenito muito antigo que se superpõe a uma base de rochas ígneas (granito, principalmente) que remontam uma idade geológica entre 1.5 a 2.0 milhões de anos (uma das formações mais antigas do planeta).
Tepuis tendem a ser encontrados como entidades isoladas e não em intervalos ligados, o que os torna sede de centenas de espécies de animais e plantas endémicas, algumas das quais são encontrados apenas em um tepui. Algumas espécies vegetais endêmicas estão categorizadas como carnívoras, que encontram uma provisão de alimentos (insetos, principalmente) que são escassos nos cumes.
Elevando-se sobre a floresta circundante, os tepuis têm flancos verticais e muitos sobem até mil metros acima da selva circundante. O mais alto deles tem 3.000 metros de altura. As escarpas quase verticais e da densa floresta tropical em que se encontram os torna inacessíveis a pé. Apenas três das montanhas da Gran Sabana podem ser alcançadas a pé, entre as quais o Roraima, o mais acessível a, a 2.180 m de altura.
Os tepuyes mais conhecidos são: o Auyantepuy (de onde se desprende o salto Ángel), o Roraima, o Kukenan e o Chimantá, as mesetas da Guayana Highlands da América do Sul (especialmente Venezuela). Na língua Penon, dos habitantes que vivem na Gran Sabana, tepui significa “Casa dos Deuses”, devido à sua altura.
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