Gibran Khalil Gibran |
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~Resumo Biográfico~ |
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Seu nome completo é Gibran Kahlil Gibran. Assim assinava em árabe. Em inglês, preferiu a forma reduzida e ligeiramente modificada de Khalil Gibran. É mais comumente conhecido sob o simples nome de Gibran. A pequena aldeia de Besharre, no Líbano, é tida como guardiã dos cedros sagrados do Líbano e, segundo nos conta a história, foi de lá que o rei Salomão obteve a madeira para construir o Templo de Jerusalém. A aldeia também se situa nas proximidades das ruínas de Baalbeck, considerada uma das cidades mais antigas do mundo. Próxima a Besharre estende-se a cidade de Caná, onde Jesus realizou o milagre da transformação da água em vinho. 1883 – Nasceu em 6 de janeiro, de pais pobres, em Bicharre, nas montanhas do Líbano, a uma pequena distância dos Cedros milenares. Tinha oito anos quando, um dia, um vendaval passa por sua cidade. Gibran olha, fascinado, para a natureza em fúria e, estando sua mãe ocupada, abre a porta e sai a correr com os ventos. Quando a mãe, apavorada, o alcança e repreende, ele lhe responde com todo o ardor de suas paixões nascentes: “Mas, mamãe, eu gosto das tempestades. Gosto delas. Gosto!” (Um de seus livros em árabe seria intitulado ‘Temporais’). 1894 – Emigra para os Estados Unidos, com a mãe, o irmão Pedro e as duas irmãs Mariana e Sultane. Vão morar em Boston. O pai permanece em Bicharre. 1898/1902 – Vota ao Líbano para completar seus estudos árabes. Matricula-se no Colégio da Sabedoria, em Beirute. Ao diretor, que procurava acalmar sua ambição impaciente, dizendo-lhe que uma escada deve ser galgada degrau por degrau, Gibran retrucou: “Mas as águias não usam escadas!” 1902/1908 – De novo em Boston. Sua mãe e seu irmão morrem em 1903. Gibran escreve poemas e meditações para Al-Muhajer (O Emigrante), jornal árabe publicado em Boston. Seu estilo novo, cheio de música, imagens e símbolos, atrai-lhe a atenção do Mundo Árabe. Desenha e pinta numa arte mística que lhe é própria. Uma exposição de seus primeiros quadros desperta o interesse de uma diretora de escola americana, Mary Haskell, que lhe oferece custear seus estudos artísticos em Paris. 1905/1920 – Gibran escreve quase que exclusivamente em árabe e publica sete livros nessa língua: A Música; As Ninfas do Vale; Espíritos Rebeldes; Asas Partidas; Uma Lágrima e um Sorriso; A Procissão; Temporais. Após sua morte, seria publicado um oitavo livro, sob o título de Curiosidades e Belezas, composto de artigos e histórias já aparecidas em outros livros e de algumas páginas inéditas. 1908/1910 – Em Paris. Estuda na Académie Julien. Trabalha freneticamente. Freqüenta museus, exposições, bibliotecas. Conhece Auguste Rodin. Uma de suas telas é escolhida para a Exposição das Belas-Artes de 1910. Nesse ínterim, morrem seu pai e sua irmã Sultane. Ele volta a Boston e, no mesmo ano, muda-se para Nova York, onde permanecerá até o fim da vida. Mora só, num apartamento sóbrio que ele e seus amigos chamam As-Saumaa (O Eremitério). Mariana, sua irmã, permanece em Boston. Em Nova York, Gibran reúne em volta de si uma plêiade de escritores libaneses e sírios que, embora estabelecidos nos Estados Unidos, escrevem em árabe com idênticos anseios de renovação. O grupo forma uma academia literária que se intitula Ar-Rabita Al-Kalamia (A Liga Literária), e que muito contribuiu para o renascimento das letras árabes. Seus porta-vozes foram, sucessivamente, duas revistas árabes editadas em Nova York: Al-Funun (As Artes) e As-Saieh (O Errante). 1918/1931 – Gibran deixa, pouco a pouco, de escrever em árabe e dedica-se ao inglês, no qual produz também oito livros: O Louco; O Precursor; O Profeta; Areia e Espuma; Jesus, o Filho do Homem; Os Deuses da Terra. (Após sua morte seriam publicados mais dois: O Errante; O Jardim do Profeta.) Todos os livros em inglês de Gibran foram lançados por Alfred A. Knopf, dinâmico editor norte-americano com inclinação para descobrir e lançar novos talentos. Ao mesmo tempo em que escreve, Gibran se dedica a desenhar e pintar. Sua arte, inspirada pelo mesmo idealismo que lhe inspirou os livros, distingue-se pela beleza e a pureza das formas. Todos os seus livros em inglês foram por ele ilustrados com desenhos evocativos e místicos, de interpretação às vezes difícil, mas de profunda inspiração. Seus quadros foram expostos várias vezes com êxito em Boston e Nova York. Seus desenhos de personalidades históricas são também célebres. Foi um ensaísta, filósofo, prosador, poeta, conferencista e pintor de origem libanesa, cujos escritos, eivados de profunda e simples beleza e espiritualidade, alcançaram a admiração do público de todo o mundo. Em sua relativamente curta, porém prolífica existência (viveu apenas 48 anos), Khalil Gibran produziu obra literária acentuada e artisticamente marcada pelo misticismo oriental, que — por essa razão — alcançou popularidade em todo o mundo. Sua obra, acentuadamente romântica e influenciada por fontes de aparente contraste como a Bíblia, Nietzsche e William Blake, trata de temas como o amor, a amizade, a morte e a natureza, entre outros. Escrita em inglês e árabe, expressa as inclinações religiosa e mística do autor. Sua obra mais conhecida é o livro O Profeta, que foi originalmente publicado no idioma inglês e traduzido para inúmeros outros idiomas mundo afora. Outro livro de destaque é Asas Partidas, em que o autor fala de sua primeira história de amor. Todos os seus livros foram traduzidos para o português por Mansour Challita. 1931 – Gibran morre em 10 de abril, no Hospital São Vicente, em Nova York, no decorrer de uma crise pulmonar que o deixara inconsciente. Após velório foi grandioso e comovente. Seu corpo foi levado para o Líbano e, em Bicharre, foi enterrado na vertente de uma colina de silêncio e de beleza, num velho convento cavado na rocha. |
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~ Do Livro “A Voz do Mestre” ~ |
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Do Primeiro Olhar |
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~ Do Primeiro Olhar ~É aquele momento em que a Vida passa da sonolência para a alvorada. É a primeira chama que ilumina o íntimo mais profundo do coração. É a primeira nota mágica arrancada das cordas de prata do sentimento. É aquele momento instantâneo em que se abrem diante da alma as crônicas do Tempo, e se revelam aos olhos as proezas da noite, e as vozes da consciência. Ele é que abre os segredos da Eternidade para o futuro. É a semente lançada por Ishtar, deusa do Amor, e espargida pelos olhos do ser amado na paisagem do Amor, depois regada e cuidada pela afeição, e finalmente colhida pela alma. O primeiro olhar vindo dos olhos do ser amado é como o espírito que se movia sobre a face das águas e deu origem ao céu e à terra, quando o Senhor sentenciou: “E agora, vivei!” |
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~ Do Primeiro Beijo ~É o primeiro gole de néctar da Vida, numa taça ofertada pela divindade. É a linha divisória entre a dúvida que engana o espírito e entristece o coração, e a certeza que inunda de alegria nosso íntimo. É o começo da canção da Vida e o primeiro ato do drama do Homem Ideal. É o vínculo que une a obscuridade do passado com a luminosidade do futuro; é a ponte entre o silêncio dos sentimentos e a sua própria melodia. É uma palavra pronunciada por quatro lábios, proclamando o coração um trono, o Amor um rei e a fidelidade uma coroa. É o toque leviano dos dedos delicados da brisa nos lábios da rosa — pronunciando um longo suspiro de alívio e um suave gemido. É o começo daquela vibração mágica que transporta os amantes do mundo das coisas e dos seres para o mundo dos sonhos e das revelações. É a união de duas flores perfumadas; e a mistura de suas fragrâncias, para a criação de uma terceira alma. Assim como o primeiro olhar é uma semente lançada pela divindade no campo do coração humano, assim o primeiro beijo é a primeira flor nascida na ponta dos ramos da Árvore da Vida. |
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~ Do Casamento ~Aqui o Amor começa a traduzir a prosa da Vida em hinos e cânticos de louvor, com música que é preparada à noite para ser cantada durante o dia. Aqui a força do amor despe-se dos seus véus, e ilumina todos os recessos do coração, criando uma felicidade que só é excedida pela da Alma quando se encontra com Deus. O casamento é a união de duas divindades para dar nascimento a uma terceira na terra. É a união de duas almas num amor tão forte que possa abolir qualquer separação. É aquela superior unidade que junta as metades antes separadas, de dois espíritos. É o elo de ouro de uma cadeia cujo começo é um olhar, e cujo fim é a eternidade. É a chuva pura que cai de um céu perfeito para frutificar e abençoar os campos da divina Natureza. Assim como o primeiro olhar entre os que se amarão é como uma semente lançada no coração humano, e o primeiro beijo de seus lábios uma flor nos ramos da árvore da vida, também a união de dois amantes pelo casamento é como o primeiro fruto da primeira flor daquela semeadura. |
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~ Da Música ~Sentei-me ao pé daquela que meu coração ama, e ouvi suas palavras. Minha alma começou a vaguear pelos espaços infinitos onde o universo aparecia como um sonho, e o corpo como uma prisão acanhada. A voz encantadora de minha Amada penetrou em meu coração. Isto é música, amigos, pois eu a ouvi através dos suspiros daquela que amo, e pelas palavras balbuciadas por seus lábios. Com os olhos de meus ouvidos, vi o coração de minha Amada. Meus amigos: a Música é a linguagem dos espíritos. Sua melodia é como uma brisa saltitante que faz nossas cordas estremecerem de amor. Quando os dedos suaves da música tocam à porta de nossos sentimentos, acordam lembranças que há muito jaziam escondidas nas profundezas do Passado. Os acordes tristes da Música trazem-nos dolorosas recordações; e seus acordes suaves nos trazem alegres lembranças. A sonoridade de suas cordas faz-nos chorar à partida de um ente querido ou nos faz sorrir diante da paz que Deus nos concedeu. A alma da Música nasce do espírito e sua mensagem brota do Coração. Quando Deus criou o Homem, deu-lhe a Música como uma linguagem diferente de todas as outras. Mesmo em seu primarismo, o homem primitivo curvou-se à glória da música; ela envolveu os corações dos reis e os elevou além de seus tronos. Nossas almas são como flores tenras à mercê dos ventos do Destino. Elas tremulam à brisa da manhã e curvam as cabeças sob o orvalho cadente do céu. A canção dos pássaros desperta o Homem de sua insensibilidade, e o convida a participar dos salmos de glória à Sabedoria Eterna, que criou a melodia de suas notas. Tal música nos faz perguntar a nós mesmos o significado dos mistérios contidos nos velhos livros. Quando os pássaros cantam, estarão chamando as flores nos campos, ou estão falando às árvores, ou apenas fazem eco ao murmúrio dos riachos? Pois o Homem, mesmo com seus conhecimentos, não consegue saber o que canta o pássaro, nem o que murmura o riacho, nem o que sussurram as ondas quando tocam as praias vagarosa e suavemente. Mesmo com sua percepção, o homem não pode entender o que diz a chuva quando cai sobre as folhas das árvores, ou quando bate lentamente nos vidros das janelas. Ele não pode saber o que a brisa segreda às flores nos campos. Mas o coração do homem pode pressentir e entender o significado dessas melodias que tocam seus sentidos. A Sabedoria Eterna sempre lhe fala numa linguagem misteriosa; a Alma e a Natureza conversam entre si, enquanto o Homem permanece mudo e confuso. Mas o Homem já não chorou com esses sons? E suas lágrimas não são, porventura, uma eloquente demonstração? |
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Divina Música! Filha da Alma e do Amor. Cálice da amargura E do Amor. Sonho do coração humano, Fruto da tristeza. Flor da alegria, fragrância E desabrochar dos sentimentos. Linguagem dos amantes, Confidenciadora de segredos. Mãe das lágrimas do amor oculto. Inspiradora de poetas, de compositores E dos grandes realizadores. Unidade de pensamento dentro dos fragmentos Das palavras. Criadora do amor que se origina da beleza. Vinho do coração Que exulta num mundo de sonhos. Encorajadora dos guerreiros, Fortalecedora das almas. Oceano de perdão e mar de ternura. Ó música. Em tuas profundezas Depositamos nossos corações e almas. Tu nos ensinaste a ver com os ouvidos E a ouvir com os corações. |
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~Do Livro “O Profeta”~ |
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Os FilhosUma mulher que carregava o filho nos braços disse: “Fala-nos dos filhos.” E ele falou: Vossos filhos não são vossos filhos. |
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“Fala-nos da Amizade.” |
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E um adolescente disse: “Fala-nos da Amizade.” E ele respondeu, dizendo: “Vosso amigo, é a satisfação de vossas necessidades. Ele é o campo que semeias com carinho e ceifais com agradecimento. É vossa mesa e vossa lareira. Pois ides a ele com vossa fome e o procurais em busca da paz. Quando vosso amigo manifesta seu pensamento, não temeis o “não” de vossa própria opinião, nem prendeis o sim. E quando ele se cala, vosso coração continua a ouvir o seu coração. Porque na amizade, todos os desejos, ideais, esperanças, nascem e são partilhados sem palavras, numa alegria silenciosa. Quando vos separeis de vosso amigo, não vos aflijais. Pois o que vós ameis nele pode tornar-se mais claro na sua ausência, como para o alpinista a montanha aparece mais clara, vista da planície. E que não haja outra finalidade na amizade a não ser o amadurecimento do espírito. Pois o amor que procura outra coisa a não ser a revelação de seu próprio mistério não é o amor, mas uma rede armada, e somente o inaproveitável é nela apanhado. E que o melhor de vós próprio seja para o vosso amigo. Se ele deve conhecer o fluxo de vossa maré, que conheça também o seu fluxo. Pois, que achais seja vosso amigo para que o procureis somente fim de matar o tempo? Procurai-o sempre com horas para viver. Pois o papel do amigo é o de encher vossa necessidade, e não vosso vazio. E na doçura da amizade, que haja risos e o partilhar dos prazeres. Pois no orvalho de pequenas coisas, o coração encontra sua manhã e se sente refrescado. |
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[Box]Al-Mustafá, O Profeta, falando sobre o amor: Então, Almitra disse: “Fala-nos do amor”. E ele ergueu a fronte e olhou para a multidão, e um silêncio caiu sobre todos, e com uma voz forte, disse:“Quando o amor vos chamar, segui-o, embora seus caminhos sejam agrestes e escarpados, E quando ele vos envolver com suas asas, cedei-lhe, embora a espada oculta na sua plumagem possa ferir-vos. E quando ele vos falar, acreditai nele, embora sua voz possa despedaçar vossos sonhos como o vento devasta o jardim.Ele vos debulha para expor vossa nudez. Ele vos peneira para libertar-vos das palhas. Ele vos mói até a extrema brancura. Ele vos amassa até que vos torneis maleáveis/ Então, ele vos leva ao fogo sagrado e vos transforma no pão místico do banquete divino.O amor não dá nada senão de si próprio e nada recebe senão de si próprio. O amor não possui, nem se deixa possuir. Pois o amor basta-se a si mesmo.Se contudo amardes e precisardes ter desejos, sejam estes os vossos desejos:De acordardes na aurora com o coração alado e agradecerdes por um novo dia de amor; de descansardes ao meio-dia e meditardes sobre o êxtase do amor; de voltardes para casa à noite com gratidão; e de adormecerdes com uma prece no coração para o bem-amado, e nos lábios uma canção de bem-aventurança.”
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[Box]Al-Mustafá, O Profeta, falando sobre a dádiva: “Há os que dão pouco do muito que possuem, e fazen-no para serem elogiados, e seu desenho secreto desvaloriza duas dádivas. E há os que pouco têm e dão-no inteiramente. Esse confiam na vida e na generosidade da vida, e seus cofres nunca se esvaziam. E há os que dão com alegria, e essa alegria é sua recompensa. E há os que dão com pena, e essa pena é seu batismo. E há os que dão sem sentir pena nem buscar alegria e sem pensar na virtude: dão como, o vale, o mirto espalha sua fragrância no espaço. Pelas mãos de tais pessoas Deus fala; e através de seus olhos, Ele sorri para o mundo. É belo dar quando solicitado; é mais belo, porém, dar sem ser solicitado, por haver apenas compreendido. E existe alguma coisa que possais guardar? Tudo que possuís será um dia dado. Daí agora, portanto, para que a época da dádiva seja vossa e não de vossos herdeiros. |
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~ Das poesias ~ |
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Entre as colinas,Quando vos sentardes à sombra fresca dos álamos brancos, rtilhando da paz e da serenidade dos campos e dos prados distantes, então que vosso coração diga em silêncio: “Deus repousa na Razão”. E quando bramir a tempestade, e o vento poderoso sacudir a floresta, e o trovão e o relâmpago proclamarem a majestade do céu, então que vosso coração diga com temor e respeito: “Deus age na Paixão”. E já que sois um sopro na esfera de Deus e uma folha na floresta de Deus, também devereis descansar na razão e agir na paixão. |
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Amai-vos…Amai-vos um ao outro, mas não façais do amor um grilhão. Que haja, antes, um mar ondulante entre as praias de vossa alma. Enchei a taça um do outro, mas não bebais da mesma taça. Dai do vosso pão um ao outro,mas não comais do mesmo pedaço. Cantai e dançai juntos, e sede alegres, mas deixai cada um de vós estar sozinho. Assim como as cordas da lira são separadas e, no entanto, vibram na mesma harmonia. Dai vosso coração, mas não o confieis à guarda um do outro. Pois somente a mão da Vida pode conter vosso coração. E vivei juntos, mas não vos aconchegueis demasiadamente. Pois as colunas do templo erguem-se separadamente. E o carvalho e o cipreste não crescem à sombra um do outro. |
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O AmorE alguém disse:
Fala-nos do Amor: – Quando o amor vos fizer sinal, segui-o; E quando vos falar, acreditai nele; Porque assim como o vosso amor Como braçadas de trigo vos leva. Então entrega-vos ao seu fogo, Mas, se no vosso medo, O amor só dá de si mesmo, O amor não possui Porque o amor basta ao amor. E não penseis O amor não tem outro desejo Mas se amarem e tiverem desejos, Conhecer a dor da excessiva ternura. Acordar de manhã com o coração cheio Descansar ao meio dia Voltar a casa ao crepúsculo |
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Ainda ontem pensava que não eraAinda ontem pensava que não era mais do que um fragmento trémulo sem ritmo na esfera da vida. Hoje sei que sou eu a esfera, e a vida inteira em fragmentos rítmicos move-se em mim.
Eles dizem-me no seu despertar: ” Tu e o mundo em que vives não passais de um grão de areia sobre a margem infinita de um mar infinito.”
E no meu sonho eu respondo-lhes:
“Eu sou o mar infinito, e todos os mundos não passam de grãos de areia sobre a minha margem.”
Só uma vez fiquei mudo. Foi quando um homem me perguntou: “Quem és tu?” |
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“A tristeza é um muro entre dois jardins”.
“Quem não sabe aceitar as pequenas falhas das mulheres não aproveitará suas grandes virtudes.” “Vivemos só para descobrir beleza. Todo o resto é uma forma de espera.” “As flores desabrocham para continuar a viver, pois reter é perecer.” “Para entender o coração e a mente de uma pessoa, não olhe para o que ela já conseguiu, mas para o que ela aspira.” “Alguns ouvem com as orelhas, outros com o estômago, outros ainda com o bolso e há aqueles que não ouvem absolutamente nada.” “Uma vida sem amor é como árvores sem flores e sem frutos. E um amor sem beleza é como flores sem perfume. Vida, amor, beleza: eis a minha trindade”. “O exagero é a verdade que perdeu a calma.” “A neve e as tempestades matam as flores, mas nada podem contra as sementes”. “Aprendi o silêncio com os faladores, a tolerância com os intolerantes, a bondade com os maldosos; e, por estranho que pareça, sou grato a esses professores”. “Aquele que nunca viu a tristeza, nunca reconhecerá a alegria.” “Somos todos prisioneiros, mas alguns de nós estão em celas com janelas, e outros sem.” “Se eu conhecesse a causa da minha ignorância, seria um sábio.” |
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AREIA E ESPUMA
Entre a areia e a espuma.A maré alta apagará as minhas pegadas.E o vento dissipará a espuma.Mas o mar e a praia permanecerãoPara sempre.Dizem-me no seu despertar: “Tu e o mundo em que vives não são sois mais do que um grão de areia na praia infinita deuma mar infinito.”E, em meu sonho, digo-lhes: “Sou o mar infinito, e todos os mundos não são mais do que grãos de areia em minha praia.O primeiro pensamento de Deus foi um anjo.A primeira palavra de Deus foi um homem.A lembrança é uma forma de encontro.O esquecimento é uma forma de libertação.Não podemos atingir a aurorasem passar pela noite. Minha casa me diz: “Não me deixes, pois aqui mora teu passado.” E a estrada me diz: “Vem e segue-me, porque sou o teu futuro.” E eu digo a ambas: “Não tenho passado nem futuro. Se ficar aqui, haverá uma ida em minha permanência; e se partir, haverá uma permanência em minha ida. Só o amor e a morte mudam todas as coisas.” Existe um espaço entre a imaginaçãodo homem e suas realizações que somentesua ânsia pode atravessar.A medida do homem não está naquiloque ele alcança, mas naquilo que elealmeja alcançar.Quando a vida não encontra um cantor para cantar seu coração, produz um filósofo para falar a sua mente. Muitas doutrinas são como a vidraça da janela. Vemos através dela, mas ela nos separa da verdade. Brinquemos agora de esconder. Se te escondesses no meu coração, não seria difícil encontrar-te. Mas se te escondesses atrás de tua própria casca, Então seria inútil procurar por ti. Quanto é nobre o coração triste quecanta com os corações alegres!As árvores são poemas que a terraescreve sobre o firmamento.Derrubamo-las e transformamo-las em papel pararegistrar nosso vazio.Se cuidais de escrever ( e só os santos sabem porque o faríeis ), precisareis possuir o conhecimento da música das palavras, a arte de se libertar da arte, e a magia de amar vossos leitores.As palavras são eternas. Devereis pronunciá-lasou escrevê-las, lembrando-vos de sua eternidade.A poesia é uma sabedoria quedeslumbra o coração.A sabedoria é uma poesia que canta na mente.Se pudéssemos deslumbrar o coração do homem e, ao mesmo tempo, cantar em sua mente, Então, em verdade, ele viveria à sombra de Deus. A inspiração sempre cantará; a inspiração nunca explicará. |
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A tempestade
O pássaro e o homem tem essências diferentes. O homem vive à sombra de leis e tradições por ele inventadas;o pássaro vive segundo a lei universal que faz girar os mundos.Acreditar é uma coisa; viver conforme o que se acredita é outra.Muitos falam como o mar, mas vivem como os pântanos.Muitos levantam a cabeça acima dos montes;mas sua alma jaz nas trevas das cavernas.A civilização é uma arvore idosa e carcomida, cujas flores são a cobiça e o engano e cujas frutas são a infelicidade e o desassossego. Deus criou os corpos para serem os templos das almas. Devemos cuidar desses templos para que sejam dignos da divindade que neles mora. Procurei a solidão para fugir dos homens, de suas leis, de suas tradições e de seu barulho. Os endinheirados pensam que o sol e a lua e as estrelas se levantam dos seus cofres e se deitam nos seus bolsos. Os políticos enchem os olhos dos povos com poeira dourada e seus ouvidos com falsas promessas. Os sacerdotes aconselham os outros, mas não aconselham a si mesmos, e exigem dos outros o que não exigem de si mesmos. Vã é a civilização. E tudo o que está nela é vão. As descobertas e invenções nada são senão brinquedos com a mente se diverte no seu tédio. Cortar as distâncias, nivelar as montanhas, vencer os mares, tudo isso não passa de aparências enganadoras, que não alimentam o coração e nem elevam a alma. Quanto a esses quebra-cabeças, chamados ciências e artes, nada são senão cadeias douradas com os quais o homem se acorrenta, deslumbrados com seu brilho e tilintar. São os fios da tela que o homem tece desde o inicio do tempo sem saber que, quando terminar sua obra, terá construído a prisão dentro da qual ficará preso. Uma coisa só merece nosso amor e nossa dedicação, uma coisa só… É o despertar de algo no fundo dos fundos da alma. Quem o sente não o pode expressar em palavras. E quem não o sente, não poderá nunca conhecê-lo através de palavras. Faço votos para que aprendas a amar as tempestades em vez de fugir delas. |
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O AUTO-CONHECIMENTO
Então, um homem se dirigiu a ele: Fala-nos do conhecimento de si. E ele respondeu: Os vossos corações conhecem, no silêncio, os segredos dos dias e das noites. Mas os vossos ouvidos têm sede de ouvir, no final, o eco do saber dos vossos corações. Gostaríeis de saber pelo verbo o que sempre soubestes pelo pensamento. Gostaríeis de sentir com os dedos o corpo nu dos vossos sonhos. E está certo que assim o queirais. A fonte oculta da vossa alma deve necessariamente jorrar e correr, murmurando, até o mar; e o tesouro das vossas profundezas infinitas deve revelar-se aos vossos olhos. Mas que não haja balança que pese o vosso tesouro desconhecido; e não procureis explorar os abismos do vosso saber com a vara ou com a sonda, pois o eu é um mar sem limites e sem medida. Não digais: «Encontrei a verdade», mas antes: «Encontrei uma verdade.» Não digais: «Encontrei o caminho da alma.» Mas antes: «Cruzei-me com a alma no meu percurso.» Pois a alma caminha por todas as vias. A alma não anda sobre uma linha nem se alonga como uma vara. A alma abre-se a si mesma, como se abre um lótus de incontáveis pétalas |
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Das ostrasUma ostra disse a outra ostra vizinha: – Sinto uma grande dor dentro de mim, é profundo, redondo e me lastima. E a outra ostra replicou com arrogante complacência: – Louvados sejam os céus e as águas do mar, porque eu não sinto dor dentro de mim! Sinto-me bem intacta por dentro e por fora. Nesse momento, um velho caranguejo que por ali passava escutou às ostras, e falou à que estava bem por dentro e por fora: – Se, te sentes bem e intacta é porque estás vazia; mas a dor que suporta tua vizinha é uma pérola de inigualável beleza. |
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Ressurreição…Tudo isso passou-se ontem, minha amada, quando meus sonhos se escondiam na escuridão e temiam a aproximação do dia. Tudo isso se passou quando a tristeza dilacerou o meu coração e a Esperança esforçou-se para consertá-lo. Em uma noite, numa hora, num pequeno espaço de tempo, o Espírito desceu do centro do círculo da luz divina e olhou para mim com olhos do teu coração. Daquele olhar, nasceu o Amor, e ele encontrou refúgio em meu coração. Esse grande Amor, envolto nas vestes de meus sentimentos, transformou a tristeza em alegria e o desespero em contentamento, a solidão em paraíso. |
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Sobre A DorE uma mulher disse: – Fala-nos da dor. E ele respondeu dizendo: – É a dor que parte a casca do vosso entendimento. Como o caroço do fruto se deve partir, para que o seu coração se ofereça ao sol, assim deveis conhecer a dor. E podereis guardar o vosso coração maravilhado pelo milagre de estar vivo todos os dias, e a vossa dor não aparecerá menos maravilhosa que a vossa alegria. E aceitareis as estações do vosso coração como aceitastes as estações que passam pelos campos. E velareis serenamente durante os invernos da vossa tristeza. Muito do vosso sofrimento fostes vós que o escolhestes. É a porção amarga por meio da qual o médico cura o vosso eu doente. Confiai no médico e bebei a poção calados e tranqüilos. Pois a sua mão, apesar de ser dura e pesada, é guiada pela mão bondosa do Invisível; E a taça que oferece, apesar de queimar os lábios, foi moldada da argila que o oleiro molhou com suas lágrimas. |
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Da Razão E Da PaixãoE a sacerdotisa adiantou-se novamente e disse: “Fala-nos da razão e da paixão”. E ele respondeu, dizendo: Vossa alma é freqüentemente um campo de batalha onde vossa razão e vosso juízo combatem vossa paixão e vosso apetite. Pudesse eu ser o pacificador de vossa alma, transformando a discórdia e a rivalidade entre vossos elementos em união e harmonia. Mas como poderei fazê-lo, a menos que vós mesmos sejais também pacificadores, mais ainda, enamorados de todos os vossos elementos? Vossa razão e vossa paixão são o leme e as velas de vossa alma navegante. Se vossas velas ou vosso leme se quebram, só podereis derivar ou permanecer imóveis no meio do mar. Pois a razão, reinando sozinha, restringe todo impulso; e a paixão, deixada a si, é um fogo que arde até sua própria destruição. Que vossa alma eleve, portanto, vossa razão à altura de vossa paixão, para que ela possa cantar, E que dirija vossa paixão a par com vossa razão, para que ela possa viver numa ressurreição cotidiana e, como a fênix, renascer das próprias cinzas. Gostaria que tratásseis vosso juízo e vosso apetite como trataríeis dois hóspedes amados em vossa casa. Certamente não honraríeis um hóspede mais do que o outro; pois quem procura tratar melhor um dos dois, perde o amor e a confiança de ambos. Entre as colinas, quando vos sentardes à sombra fresca dos álamos brancos, compartilhando a paz e a serenidade dos campos e dos prados distantes, então que vosso coração diga em silêncio: “Deus repousa na razão”. E quando bramir a tempestade, e o vento poderoso sacudir a floresta, e o trovão e o relâmpago proclamarem a majestade do céu, então que vosso coração diga com temor e respeito: “Deus age na paixão”. E já que sois um sopro na esfera de Deus e uma folha na floresta de Deus, vós também devereis descansar na razão e agir na paixão. |
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~Das Reflexões~ |
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– Spiritual sayings of Kahlil Gibran – página 35, Kahlil Gibran, Anthony Rizcallah Ferris – Heinemann,1963 – 94 páginas
– Spiritual sayings of Kahlil Gibran – página 14, Kahlil Gibran, Anthony Rizcallah Ferris – Heinemann, 1963 – 94 páginas
– Spirits rebellious – página 59, Kahlil Gibran, Anthony Rizcallah Ferris, Martin L. Wolf – Philosophical Library, 1947, ISBN 0802205828, 9780802205827 – 120 páginas Sand and foam: a book of aphorisms
– Sand and foam: a book of aphorisms – página 14, Kahlil Gibran – A.A. Knopf, 1995, ISBN 067943920X, 9780679439202 – 85 páginas
– Sand and foam: a book of aphorisms – página 62, Kahlil Gibran – A. A. Knopf, 1926 – 85 páginas
– Sand and foam: a book of aphorisms – página 23, Kahlil Gibran – A. A. Knopf, 1926 – 85 páginas
– Sand and foam: a book of aphorisms – página 52, Kahlil Gibran – A. A. Knopf, 1926 – 85 páginas
– Sand and foam: a book of aphorisms – página 62, Kahlil Gibran – A. A. Knopf, 1926 – 85 páginas
– Sand and foam: a book of aphorisms – página 56, Kahlil Gibran – A.A. Knopf, 1995, ISBN 067943920X, 9780679439202 – 85 páginas
– “Sand and foam: a book of aphorisms” – página 6, Kahlil Gibran – A. A. Knopf, 1926 – 85 páginas The Prophet
– The prophet – página 30, Kahlil Gibran, Editora Knopf, 1926, 84 páginas
– The prophet – página 27, Kahlil Gibran, Editora Knopf, 1926, 84 páginas
– The prophet – página 68, Kahlil Gibran – Knopf, 1926 – 84 páginas
– The Prophet (Nova York: Alfred A. Knopf, 1951), págs. 17-18.
– The prophet – página 63-64, Kahlil Gibran – Knopf, 1926 – 84 páginas Atribuídas
– citado em “O Poder de Transformação: Dinâmicas de Grupo” – página 107, Canísio Mayer, Papirus Editora, ISBN 8530808266, 9788530808266, 160 páginas
Um dia, muito tempo antes de muitos deuses terem nascido, despertei de um sono profundo e notei que todas as minhas máscaras tinham sido roubadas – as sete máscaras que eu havia confeccionado e usado em sete vidas – e corri sem máscara pelas ruas cheias de gente, gritando: – “Ladrões, ladrões, malditos ladrões!” Homens e mulheres riram de mim e alguns correram para casa, com medo de mim. E quando cheguei à praça do mercado, um garoto trepado no telhado de uma casa gritou: – “Êh um louco!”. Olhei para cima, para vê-lo. O sol beijou pela primeira vez minha face nua. Pela primeira vez, o sol beijava minha face nua, e minha alma inflamou-se de amor pelo sol, e não desejei mais minhas máscaras. E, como num transe, gritei: – “Benditos, benditos ladrões que roubaram minhas máscaras!” Assim me tornei louco. E encontrei tanto liberdade como segurança na minha loucura: a liberdade da solidão e a segurança de não ser compreendido, pois aquele que nos compreende escraviza alguma coisa em nós.” |
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~Dos Links Sobre Kahlil Gibran~ |
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~Retratos~ |
~Bsharri – a cidade de Gibran~ |
Bsharri é uma bela cidade localizada no Norte do Líbano numa altitude de aproximadamente 1450 metros acima do nível do Mar. A distância de Bsharri a Beirute é ao redor de 120 Km. Para chegar a Bsharri vindo de Beirute você tem que pegar a auoestrada Beirute-Shekka’ passando por Jounieh, Jbeil e Batroun, e então virar a direita de Shekka para Amioun. Deste ponto a estrada passa ao lado da bela Kadisha Gorge através de Kousba, Tourza, Hadeth-Al-Joubbeh, Hasroun, Bazaoun e Bsharri. A viagem vindo de Beirute leva por volta de 2 horas. Nos ombros de Bsharri está localizada a famosa região dos Cedros conhecida como Al-ARZ (Os Cedros), nomeada devido a antiga árvore da região que é o símbolo do Líbano e de suas civilizações antigas. Está localizada ao redor de 1950 metros de altitude e fica a cinco minutos de carro de Bsharri. Sua marca mais famosa é a Floresta de Cedros que contém por volta de 300 exemplares, a maioria entre 1000 e 2500 anos de idade. A região dos Cedros foi mencionada muitas vezes na Bíblia, e foi com essas árvores que o rei Salomão construíu e decorou seu Templo em Jerusalém. Além disso, a madeira dos cedros era usada pelos Faraós egípsios dentro de suas Pirâmides (notadamente Khufu) para decorar passagens secretas para suas tumbas. A cidade de Bsharri é mais conhecida como cidade natal e é onde repousa Gibran Khalil Gibran , o mais famoso poeta místico Libanês, artista e novelista. Um dos livros mais vendidos no mundo, depois da Bíblia, é “O Profeta” de Gibran, que foi escrito em Inglês durante sua estadia em Boston, USA, por aproximadamente 30 anos até sua morte em 1931. O Profeta foi traduzido para quase 70 idiomas. Um museu, com seu nome, foi aberto em Bsharri. Museu Gibran, originalmente um monastério do século XVII que é majoritariamente esculpido na rocha, guarda suas pinturas, desenhos, manuscritos originais e coisas pessoais. |
~Algumas pinturas de Gibran~ |
Vídeos |
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Gibran Kahlil Gibran – a retrospective |
Gibran Khalil Gibran – Da Dádiva |
Gibran Khalil Gibran – O Profeta (A Beleza) |
Michèle , resolvi começar por aqui !
Sou leitora do imortal GIBRAN ! Possuo livros dele.
Estou encantada com tudo isso . Que trabalho maravilhoso.
Creio que este seja a sua Atualização mais expressiva, no que diz respeito à sua pesquisa.
Fantástica , amiga!
Ao ler alguns trechos , quero deixar registrado a inspiração que me vem ao ouvir a musica solo que hoje ouço, com emoção. Que coisa mais linda…
Por isso,deixo transcrita a definição de MÚSICA , apresentada pelo Poeta Gibran
A saber:
Ó música.
Em tuas profundezas
Depositamos nossos corações e almas.
Tu nos ensinaste a ver com os ouvidos
E a ouvir com os corações.
Como sempre digo a você,
este é um momento de deleite puro.
Se todos que por aqui caminharem , sentirem esse encantamento , você esteja certa de que esse espaço é mágico ! De indescritível beleza!
Precisa ser artista para selecionar tanta coisa de qualidade.
Um presente ao leitor que por aqui CAMINHA com prazer imenso .
Parabéns !
Sucesso sempre !
Ah que músicas lindas que estou ouvindo…
DEMAIS !
beijos
vera
Entrei aqui procurando algo sobre o Precursor de Gibran e vi que tua pagina e’ riquissima, adorei, mas e’ impossivel achar alguma coisa. Nao segue ordem alfabetica e os internautas usam de 3 a 5 segundos pra desistirem e passar pro site seguinte. To dando uma ideia porque eu entendo de SEO e tambem use os nomes em portugues pra que as pessoas achem o conteudo ex. “the prophet” somente um estrangeiro busacaria.. obrigada anyway..
Eu viajei no tempo e na alma humana lendo Khalil Gibran.
Marcos, obrigada pelo seu retorno. Também me sinto extremamente leve quando leio Khalil Gibran.
Abraço, Michèle
Sou professor de línguas clássicas, Latim e Grego e suas respectivas literaturas numa universidade do sul do Rio Grande do Sul (FURG). Sou também mestre e doutor em Linguística. Tenho um blog oscarbrisolara.blogspot.com.br em que divulgo diversas literaturas. Sempre fui um admirador de Gibran. Ao consultar seu blog, encontrei este admirável trabalho sobre ele e tomei a liberdade de usar parte de seus comentários para ilustrar minha publicação. Faço citação na abertura do artigo. Espero que não se ofenda com isso. Parabéns mais uma vez pela qualidade de seu texto e da importância dos dados apresentados.
Oscar Brisolara
Prof. Oscar, agradeço sua visita e admiração ao meu blog. A ideia do blog é divulgar o que é bom, belo e necessário. A vida e obra de Khalil Gibran incorporam essas três menções, não resta a menor dúvida (penso eu). Também sou grande admiradora dele e não me incomodo, absolutamente, que tenha mencionado parte do trabalho no seu blog. Aproveitei a oportunidade para conhecê-lo e envio os meus parabéns pela sua apresentação e conteúdo (só li um pouco, mas coloquei o endereço nos meus favoritos para apreciá-lo oportunamente, pois sou grande apreciadora da literatura).
Obrigada e atenciosamente,
Michèle
Marhaban, ya Michèle!!! Mabruk!!!!
Sou doutoranda em Literatura comparada pela UFRJ e realizando minhas pesquisas tive a felicidade de encontrar seu blog, fiquei encantada com a qualidade das informações, das gravuras e homenagens que você expôs sobre Gibran, Atualmente estou escrevendo minha tese de doutorado e meu motivo de estudo é Gibran. Assim agradeço pelas contribuições que você com sua sensibilidade nos dá. Copiei algumas das fotos que você expõe em seu blog, pois eu não as tinha, Espero que não se incomode. É logico que serão devidamente citadas e referenciadas em minha futura tese. Parabéns pelo seu trabalho, é lindo, é bom e é necessário nesta amplitude de informações de qualidade, o que convenhamos a internet anda um pouco carente.
Forte abraço. Cristiane Oliveira.
Cristiane, muito obrigada pelo carinho, pelos parabéns e pela sua admiração ao trabalho do blog. Fico muito feliz que tenha gostado da página, também tenha escolhido Gibran, que eu admiro fortemente, para a sua tese de doutorado e que eu tenha podido ajudar um pouquinho nas suas pesquisas. Pegue o que quiser e precisar, claro que não me incomodo. Meu blog foi feito para isso mesmo, divulgar todas as artes, partilhá-las para que sejam conhecidas. Você tem razão, a internet anda carente de coisas boas e úteis. Outro grande abraço para você e muito grata pelas suas observações
Michèle