Arashiyama é um distrito popular na periferia oeste de Kyoto, no Japão. É um local histórico nacional de beleza cênica, agradável e conhecido desde o período Heian (794/1185), quando os nobres iam meditar e descansar em seu ambiente natural de flores de cerejeiras e outonos coloridos.
A cidade possui pequenas lojas, restaurantes e vários templos espalhados ao longo da base das montanhas. Se torna mais atraente em todo início de abril e a segunda quinzena de novembro, quando a flor de cerejeira — sakura —floresce e o outono se instala. Kooyoo — outono japonês em novembro — é quando as árvores ganham uma explosão de vermelho, amarelo e laranja.
“Arashiyama”, tecnicamente, refere-se apenas às montanhas na margem sul do rio, mas é o nome comumente usado para nomear todo o distrito. A área norte da Ponte Togetsukyo é conhecida como Sagano.
A cidade é acessível pela Keifuku Ferrovia Elétrica do centro de Kyoto ou pelo Arashiyam Linha HANKYU de Katsura, com conexões a partir de Osaka e da estação de Karasuma Kyoto. Além disso, a Estação Arashiyama JR Saga está localizada nos subúrbios do distrito.
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Togetsukyo Ponte
A Ponte Togetsukyo (literalmente “Lua Travessia Bridge”) é o marco mais emblemático de Arashiyama. Foi construída, originalmente, durante o Período Heian (794-1185) e reconstruída na década de 1930. A ponte se realça em combinação com o Monte Arashiyan arborizado que fica atrás dela e um parque ribeirinho com dezenas de cerejeiras ao seu lado.
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A vila de Okochi Sanso
É a antiga moradia do popular ator Denjirõ Okochi (1896-1962), localizada na parte de trás dos bosques de bambu da Arashiyam. A vila é composta por vários jardins e edifícios diferentes, incluindo alojamentos, casas de chá e portões. Os edifícios só podem ser vistos do exterior. É uma casa em estilo japonês.
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Monkey Park Iwatayama
Localizado nas montanhas Arashiyam, a entrada para o parque de macacos está ao sul da Ponte Togetsukyo. O Iwatayama Monkey Park, nas encostas do Monte Arashiyam tem mais de 170 macacos que vivem ali. São macacos selvagens que se acostumaram com os seres humanos. O parque está localizado em uma pequena montanha, não muito longe da estação ferroviária Saga-Arashiyama. Os visitantes podem se aproximar e fotografar os macacos.
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Rua preservada de Saga-ToriimotoGrande parte desta rua ao longo do caminho para o Nenbutsuji Temple Adashino foi preservada no estilo do Período Meiji (1868-1912). Muitos dos edifícios que serviram como residências particulares foram convertidos em lojas e restaurantes.
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Rakushisha Residence
O Rakushisha Residence é uma cabana de palha que pertenceu no século XVII ao poeta Mukai Kyorai. Mukai era um estudante de Matsuo Basho, um dos maiores poetas do Japão.
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Tenryuji Temple
Classificado entre os cinco grandes templos Zen de Kyoto, Tenryuji é o maior e mais impressionante templo em Arashiyama. Fundado em 1339, no início do Período Muromachi (1338-1573), o templo é tombado pelo Patrimônio Mundial da UNESCO de Kyoto.
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Cormorant Fishing (Ukai)
O Rio Hozu em Arashiyama é um entre as dezenas de rios no Japão, onde o método de pesca tradicional utiliza os biguás. Os turistas podem observar esta pesca quando fazem os passeios turísticos de barco. Estes passeios partem do cais de barcos perto da Ponte Togetsukyo.
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Saga Scenic Railway
A Saga Scenic Railway administra sete quilômetros de Arashiyam para a vizinha Kameoka, principalmente ao longo do rio Hozu. Os trens viajam a uma velocidade máxima de 25 km/h durante seus 25 minutos de viagem.
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Sagano Bamboo Forest é uma linda floresta de bambu que cobre uma área de aproximadamente 16 km², localizada em Arashiyama, a 30 minutos de Kyoto, no Japão. O lugar encanta não só pela sua beleza natural, mas pelos sons produzidos pelo vento soprando por entre as árvores de bambu.
Esta floresta é um dos ambientes naturais mais bonitos em todo o Japão, rodeada por absoluta tranquilidade, além de ser uma paisagem de rara beleza e torna o lugar charmoso o suficiente para ser preservado pelo governo japonês.
Este belo bosque é tão bonito quanto estético. O bambu é uma riqueza na cultura japonesa e tem um enorme potencial como um recurso renovável e inspira os artesões há milhares de anos no artesanato de cestas de bambu, copos, pauzinhos, recursos infindos do cotidiano japonês. É destaque nas casas de chá, cercas, músicas, dising de interiores, panelas, apitos e artes marciais (lanças e flechas).
O bambu é incrivelmente forte e durável. Fontes relatam que o bambu tem uma maior resistência à tração do que muitas ligas de aço, maior resistência à compressão do que vários concretos, e, além do mais, é indigesto para os cupins. Não tem nós ou raios como a madeira e as suas fibras lhe dão maior flexibilidade.
Depois de plantada a semente não se vê nada por aproximadamente cinco anos, exceto lento desabrochar de um diminuto broto, a partir do bulbo. Durante estes cinco anos todo o crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu, mas uma maciça e fibrosa estrutura de raiz é construída e se estende vertical e horizontalmente pela terra. Então, no final do 5º ano, o bambu cresce até atingir a altura de 25 metros.
O bambu pode ser colhido a cada três anos sem causar efeitos ao meio ambiente.
De acordo com a sabedoria japonesa, “lugares como a floresta de bambu em Arashiyama nos faz lembrar que somos mordomos do nosso planeta. E o bambu é um recurso perfeito para nos ajudar a ser apenas isso”.
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